sábado, 5 de junho de 2010

Pensamento do dia - É racista a teoria de que seus fatores genéticos determinam definitivamente seu fracasso!

Todos nós nascemos com determinadas características e propriedades genéticas (cor da nossa pele, dos nossos olhos, a nossa estatura, nosso nível de inteligência, a fome, a sede etc.). Tudo isso representa nosso patrimônio genético (ou hereditário) e vem com nosso DNA. São determinados pela natureza (pela natura). No mais, tudo que conseguimos ser (ou saber ou conhecer) advém pela cultura. Cultura, por isso mesmo, é nosso conhecimento adquirido. Uma das teses racistas e discriminatórias mais nefastas, mais daninhas (e que já gerou tanto desconforto e pessimismo), é a que coliga e delimita nossa existência e nosso futuro (nosso êxitos) com o nosso patrimônio genético ou com nossa formação cultural na infância. A herança genética, nossa educação (sobretudo a infantil), nossa localização geográfica ou nossa história, realmente, podem significar uma grande limitação para nosso futuro, mas isso não é totalmente determinante. Não são condicionantes implacáveis de um fracasso inevitável. Nada da nossa natureza genética constitui fator determinante absoluto que impeça nossa luta individual pelo avanço, pelo progresso, pela superação. Um forte desejo de superação pode compensar muitos dos nossos déficits genéticos, educacionais, geográficos, históricos etc. Quem nasce em Garanhuns e se transforma em torneiro mecânico, em sindicalista e presidente da república de um país, vindo a se colocar no centro de uma mediação internacional complexa, comprova o quanto o desejo de superação, muito mais que nossa formação infantil, é determinante na nossa vida.

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